O tesouro mais precioso.

Era uma vez uma garotinha chamada Anne. Sua família, composta por sua mãe, sua avó e sua tia, vivia nos arredores da cidade de Paris, na França. Eram humildes, mas a renda da família dava para pagar as contas, e pôr a comida na mesa todos os dias. A sua mãe era empregada de uma família muito rica, que vivia no centro de Paris. Todos os dias, às 5:00 da manhã, sua mãe se dirigia para o centro da cidade, para servir na casa dos Benoite. 

Num belo dia, sua turma de escola resolveu fazer uma pequena excursão pelos arredores da cidade. E era bem lá que vivia o urso Pandit, o urso mais perigoso da região. Mas tudo bem, eles não iriam nem chegar perto do local onde o urso se localizava. Era seguro, e nada de mais poderia acontecer. Ao chegarem todos a monitora disse:

- Muito bem pessoal, é hora de escolher cada um o par desejado para a excursão.

Anne imediatamente olhou para Catherinne, a menina mais popular de toda a escola. Dirigiu-se à ela, e como todos já tinham formado sua dupla, e as amigas de Catherinne não tinham ido para a excursão, ela resolveu pedir para ser sua dupla.

- Catherinne... é....

- Já sei já sei, você quer ir comigo né? Ai, fazer o que, certo garota!

- Aii, obrigado Catherinne!

Todos tinham formado as duplas, menos um. O Jollyn estava só. Ele era o melhor amigo de Anne, e ela o havia deixado só. Triste, e sem ninguém para formar a dupla, decidiu que iria só. 

Começa a excursão. Todos animados observando as plantas, insetos, animais, aves que passavam pelas copas das árvores, e muitas outras coisas interessantes que circundavam aquele pequeno grupo de estudantes do 8º ano.  Mas, ao longo da excursão, a dupla de Anne se distancia um pouco, devido à Catherinne ter prendido o pé em um galho. Logo imediatamente Anne procura ajudá-la. Enfim, conseguiram, mas não viam mais o grupo. Anne desesperada assim como Catherinne, corre pela selva fechada atrás dos colegas e os monitores. Mas de repente, um grito desesperador é ouvido. Anne cai em um buraco de 20 metros de profundidade. 

- Ai! Socorro! Alguém me ajuda! Por favor! Eu quebrei minha perna! Ai! Alguém me ajuda! 

Catherinne, ao ver a cena, corre em direção ao buraco onde Anne está. 

- Mas o que aconteceu? 

- Eu caí neste buraco profundo e quebrei minha perna! Me ajuda!
- Ai meu Deus! Eu... eu vou pedir ajuda!                                                                                                                                                

- Não! Me ajuda! 

- Eu tenho que correr!

 

Começava a anoitecer e nada de Catherinne chegar. Anne chorava como um bebê. Já não tinha mais voz de tanto gritar. Se pelo menos pudesse andar, tentaria sair daquele buraco agonizador. Estava com sede e com muita, muita dor. Sua perna já estava ficando roxa, precisava de ajuda.

- Anne? Anne? Anne onde você está?

- Quem está aí? Oh Deus obrigada! É você Catherinne? Ai graças à Deus!

- Não. Sou eu, o Jollyn. Vi você caindo no buraco e vim correndo te socorrer.

- Ai, obrigada.

Ao tirar Anne, Jollyn toma um susto com o estado da perna de Anne. Imediatamente, toma-a nos braços e correr em direção à sua casa, que também ficava nos arredores da cidade. Anne constrangida por ter deixado o seu melhor amigo só, se sente mal e começa  a dizer:

- Jollyn.

- Sim?

- Desculpe-me.

- Pelo que Anne? Você não fez nada.

- Oh Jollyn, por que tem que ser tão legal comigo, mesmo eu sendo tão egoísta e medíocre? Vejo que você ficou sozinho na escolha de duplas. Não foi justo com você. Você sempre foi meu melhor amigo, nunca me deixou na mão, e ainda cuidou de mim quando precisei! O que posso fazer para retribuir?

Jollyn começa a rir e fala penetrando os olhos em Anne.

- Só preciso que continue sendo minha amiga, como sempre foi. Anne, amizade não se compra, se conquista. E nada pode medir o valor de uma amizade verdadeira. Você não precisa me pagar ou retribuir o favor em forma de outro. Só preciso que continue sendo uma amiga dedicada e atenciosa como sempre foi.

- Oh Jollyn! Obrigada!

 

Sabe, algumas vezes não damos valor a certas coisas da vida. Uma delas é a amizade. Já parou pra pensar que a amizade em conceito se resume a isso: Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas ou mais. Mas na realidade é isso: uma pessoa em que você confia seus segredos, sua lealdade, suas confissões, seus medos, seus sentimentos e uma infinidade de coisas. Na bíblia, lemos uma linda passagem que nos mostra o que o amigo realmente faz, ele ama! ( se você quiser ler o versículo pode abrir em Provérbios 17:17 ). Amizade de verdade é aquela que não acaba. Pode vir o vento, chuva, mar, tempestade, terremoto, e qualquer outra coisa, ela não se acaba. Bom, é uma pessoa que não é você, que sente o que você sente, chora pelo o que você chora, se alegra com o que você se alegra, e sabe do que você sabe. Bom, resumindo, é uma pessoa que vem como um raio, que você não tem como prever a chegada, mas é tão ligeiro que nem você percebe que chegou. E quando vê, você já está entregando tudo o que sabe sobre você nas mãos desta pessoa.

Hoje, diga um "eu te amo meu querido amigo", para o seu melhor amigo, e aproveite essa benção que Deus lhe deu!

E claro, eu quero mandar um beijo para os meus melhores amigos, presentes que Deus me deu na vida!

Ester, José e Beatriz, um beijão pra vocês! Amo muito vocês!

Beijocas,

Da Beca